Nova York, 12 de Dezembro, 2009. (2:42 am)
Enfim chegou a hora de escrever aos queridos!!!
Não parei um minuto desde que saí de casa, na quinta feira a tarde, até agora que, acho eu, são 4:04 do Brasil, já do dia 12, quinta feira.
Desculpe aos que prometi notícias, principalmente mãe, irmã, pai, avós.
No momento estou num hostel (albergue) na 118th ao norte do Central Park.
To morrendo de sono e louco pra dormir, mas com muita vontade de escrever.
Vou tentar resumir o que foi a viajem até agora, ou até onde eu aguentar, amanhã continuo.
As fotos ainda não colocarei, mas isso depois explico.
Peguei o táxi as 15h do dia 10, na casa dos meu avós, em direção a Tijuca, pra pegar umas roupas de frio na casa do Guilherme. Considero minha viajem começada aí, já que foi o momento que dei um último adeus ao meu bairro e a algumas pessoas como minha irmã, meus avós, minha mãe, enfim...Mas a questão é que o taxista era o Lucio, camarada que tinha uma banca de jornal na Saiki. Foi super engraçado, porque ele ficou muito surpreso daquilo estar acontecendo, levando pro aeroporto, pra ir pros EUA, a mim, que ele viu criança, mesmo na barriga da minha mãe. Fomos conversando por todo o trajeto, ele conhece tooodo mundo, mãe, pai, avós, Dani, Valéria, todos...
Chegamos na casa do Guilherme antes das 16h, apesar do trânsito um pouco embolado. Pegamos o casaco, que estão sendo extremamente úteis (muito obrigado Guilherme, sem você eu congelaria, ou gastaria alguns dólares a mais com casacos.). Ele separou um casaco bem grande, de neve, e outro que são dois separados,que podem ser usados juntos.
Da Tijuca partimos pro Galeão, porém pegamos o Mauricio (amigo meu, que me ajudou bastante nos últimos dias antes da viajem, com muito apoio em todos os sentidos) em São Cristóvão, pouco antes de pegar a Linha Vermelha e depois buscamos a Dani na entrada do Fundão, de onde finalmente fomos ao aeroporto. Mas isso tudo não é o que importa, senão não acabo nunca. O fato é que chagamos no aeroporto numa boa hora, deu tempo de fazer tudo com calma e embarcar com uma hora de antecedência, sem maiores sustos.
A primeira impressão que tive já no embarque é que os dias anteriores a partida foram muito mais sofridos do que a própria partida. A angustia dos dias que precedem a ida é ruim demais, uma pressa de ir misturada com vontade de ficar, é terrível, mas na hora mesmo de embarcar foi mais calmo, só um pouco de medo do idioma inglês, nada mais.
Embarcamos e descobrimos que estávamos indo pra São Paulo, um saco. Fizemos conexão em São Paulo, ficando mais de uma hora esperando e depois então é que partimos pra Nova York. Chegamos no horário mesmo marcado, às 6h do dia 11, sexta feira. Tirando a aeromoça mais rock’n roll que já vi na vida, incluindo as dos filmes, o avião foi tranqüilo, dormi loucamente, enquanto a Chaiana me cutucava inutilmente, tentando me acordar pois ela não conseguia dormir, mas isso ela me contou depois, eu nem vi. A aeromoça era uma negra, com uma peruca curtinha e loira, um arrasa...eu morria de rir toda vez que ela passava.
Desambarcamos em Nova York então às 6h da manhã, passamos pela Alfândega tranquilamente e estávamos livres pra irmos pro hotel. A questão era, pra qual hotel iríamos, já que não fizemos reservas. Uma pequena loucura da nossa parte, que não se repetirá nunca mais, prometo...Essa parte os parentes não sabem, mas correu tudo bem, demos nosso jeito brasileiro, conto em seguida! To morrendo de sono, são 2:40 de sábado!!! Amanhã começo a contar a partir da saída do aeroporto, partindo pra procurar hotel, que aventura!!!rs
Beijos a todos.
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