sábado, 12 de dezembro de 2009

conexão

A coisa mais legal de estar no aeroporto é ouvir os destinos que você poderia estar tendo.

Próximo vôo Paris, portão 32.

Londres, última chamada.

Ainda não caiu a minha ficha que estou aqui sentada em são Paulo esperando no portão 22 o próximo vôo para New York.

Estou aqui, esperando o tempo passar, fazendo meu trabalho que deveria ter entregue ontem de Cinema Brasileiro, até que leio a seguinte frase “Quem viaja em Orgia?” eee lelê...

Fora do contexto cinematográfico pode ser interessante p um 2010 sem pudor, RS...

Quem viaja em Orgia? Inicialmente, um indivíduo, a que outros vão se agregando e formam um grupo que, pela diversidade de suas figuras, acaba por construir como que uma amostra da sociedade brasileira, sob o viés da avacalhação. Essa amostra percorre o país, o descobre. O caráter de metáfora sociológica do grupo e da viagem de descoberta já tinha sido percebido na época pelo assistente de direção Walcir Carrasco. Enquanto metáfora, Orgia apóia-se sobre uma forma dramatúrgica semelhante à de diversos filmes do Cinema Novo, às vezes chamados de "cinema alegórico", como por exemplo Brasil ano 2000 e Tudo bem. Aliás, diga-se de passagem que a primeira versão do argumento de Tudo bem era uma viagem pelo Brasil; na evolução do trabalho, uma condensação espacial transformou o espaço fechado do carro em apartamento, mas a estrutura do filme é como a simetria invertida de um filme de viagem.

Um comentário:

UUUU disse...

amiga, não há planejamento que faça a gente perceber mudanças grandes assim...

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