sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Reciclável

O que você usa, aproveita e joga fora?
E nada de reciclar.
Compre um novo.
Feliz 2009 p mim.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Alegria, o sol nascerá


O que faltava em mim?

A esperança?

Não.

Um ano. Dois. O tempo. Trocando presentes, esperanças, ilusões de segundos.

Hoje nem pensamentos.

Vim deitar e ganhei o mais belo presente desse natal: o sol nascendo.

Lindho, majestoso.

Hipocrisias, falsidades, invejas a parte.

A sorrir eu pretendo continuar vendo o sol nascer na minha janela.

Fim de 2008. O sol nascerá.

Fim das nuvens.


Lua dos sentimentos.

Sol da renovação.

Feliz Natal.


Minha cruel dúvida é: que cor passar o ano novo???

domingo, 7 de dezembro de 2008

Sábado comigo


Mais um tempo.
Tempo de madrugada de sábado a noite. O que fazer?
Fuma um cigarro. Recebe uma ligação. Várias vezes a mesma pessoa. Mas o tempo dessa pessoa... Será que acabou?
Atendi o telefone. Fiquei feliz no primeiro momento. Mas depois?
Bom. Já usei um para esquecer outro. O outro para esquecer mais um.
Mas você... ao contrario desses alguns que passaram, quer mais tempo comigo. Ligou segunda. Ligou terça. Ligou sábado. Vou dar um tempo para você domingo?
Não sei... Talvez se eu quisesse já teria. Já dei. Mas não.
O que eu quero eu não sei. Mas sei o que não quero? É isso mesmo?

Mas hoje, nessa madrugada de sábado, escolho a minha cama sozinha, dvd rodando, um hambúrguer com maionese e meu maço de cigarro.

Curtir sua própria depressão pode ser uma escolha, às vezes. Hoje foi.
E chorar, rir, escrever e saber que poderia até estar em um outro lugar, mas escolhi estar aqui com você, meu cigarro, me faz bem. Hoje. Amanhã pode não fazer mais.

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O sabor da melancia.

Pensando sexo a três.
Você já fez?
Hum... Não é Freud que fala que nunca estamos na cama com dois?
Tem de principio você e o outro.
O que o outro pensa de você e o que você pensa do outro.
O que você pensa que o outro pensa de você e o que o outro pensa que você pensa dele.
Infinitas combinações.
Sexo a três aumenta tanto isso. É bom? É. Mas, mais um significa menos um na relação de dois? Nem primeira, nem segunda, nem ultima vez. Sejamos cosmopolitas e vivamos as frustrações e conquistas da nossa época. Já quebraram as barreiras da monogamia, da homossexualidade... Qual a próxima? É retroceder e repensar uma relação a dois? Existe isso ainda? Alguém consegue viver com os defeitos alheios, sem buscar as qualidades alheias também? Vivo com seus problemas, desde que...
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Não sei como guardou ai as lembranças de mim. E você também não fala. Ou fala.
Se você não tivesse ido? Fica no plano das idéias.
Imagino que ficaria satisfeita e sempre incompleta. O que temos podemos perder. O junto fica separado. Cada dia pesou.
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Diz ela: desejo é o desejo de desejar. Desejar sempre algo buscando a satisfação. Satisfação essa que nunca é plena. A sina do ser humano é estar sempre em busca de algo que ele sabe que não vai ter.
Vemos no outro um objeto de satisfação. Se esse outro se vai?
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As lembranças começam a se diluir.
A diferença é saber fazer com o que passou.
Hora de transformar a perda em sentido.
O que há de novo para descobrir?

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Meus amigos me proibiram de renovar a vida com um caso passado. Porque não? A mesma pessoa ainda te dá prazer e você precisa dela em alguns instantes de redescobertas. Será? Precisar é forte. Mas ta ali... tão de bobeira. Disseram-me que o novo tem que vir com o novo, não com um velho reinventado. Ok, eu concordei. Mas só fiz um pequeno teste com o passado. Algum problema sério nisso?
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É isso.
Achei a expressão no meu caderno: Gozo sem lei.
Você não quer saber de castração.
Já diria Madalena, meninas achem um homem castrado.

De tempos em tempos


31 janeiro 2008
Cama- 3:07h

Para onde vai o tempo que passa? Vira vento. Catavento. Penso e nunca pára. Consigo seguir. Desejo de ir. Palavras ao vento. Vontade sem tempo. Vivo. Sinto. E a cada alguma coisa volto e sempre aprendo do zero. Do nada. Pára nada. Minha caneta rabisca, lambida em meio ao meu tempo. Tempo de despedidas, de idas, sem vindas. Vocês vão. Eu fico. E vamos para onde. Pensemos então: é carnaval. Sou assim. Sou sem ter. Fazendo um bolão, contabilizando pontos, será? Quem faz mais em 72 horas? Fica a estranheza de não saber o amanha. A duvida de. Sou cheia de afirmações que sempre são perguntas. Minhas perguntas sem respostas, virão duvidas. Não. Afirmações. Se não sabemos de nada, nem o que é a coragem, resta um no tabuleiro que não completa a seqüência. O que vem de novo. Não. Deus não é uma interrogação. Deus é um ponto. Ponto que vira, que afirma, que diz. Eu sou Deus e digo: Deus não tira sem dá. E ele me mostra entre as nuvens uma lua, lá longe, sorrindo e crescendo. Cresce Lua. Eu daqui vou admirar mais uma vez seu ciclo. E em todos eles tem alguém que se apaixona, se inspira, se ama... vamos celebrar o que não sabemos que vai acontecer. Vamos desejar o bom, o puro, o saudável. Vem amor... O que será que 2008 ainda tem? 31 dias... longos... acho que vai ser um ano em que o tempo vai demorar bastante a passar. Passo com ele em outro ritmo. Fusos. Tempo. Cada.
Time is an illusion. Detonem os relógios. Vamos todos explodir.

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3 dezembro de 08

pós 11 meses

Ler J.L.Borges e seus escritos sobre a História da Eternidade fez um rodamoinho na minha cabeça. O tempo sou o que dito? Digo, o que eu escolho para mim? Relógio do Coelho, o mágico, os derretidos e deformados de Dalí, quem soube o seu próprio tempo? Quem disse que as coisas acontecem no tempo certo? Chico Xavier? A Bíblia ou Marx?
A Lua. As fases. O mar tem areia. Areia rocha. Fina. Sedimento de tempo. Eu tenho tempo. Tempo que esperei. Sonhei. Que hoje está aqui e não está mais.
Quem não se diverte se aborrece.
Vamos rumo ao improvável.
If we fall, we all fall and we fall alone?
Mas o tempo é para viver ou para esperar?

“Se o tempo é um processo mental, como podem milhares de homens, ou mesmo dois homens diferentes, compartilhá-lo?”

O passado no presente e o futuro uma esperança. Esperança dá onde? Do nosso desejo? Esperança do futuro sempre bom? Futuro é sempre um cristal esfumaçado?
Isso é um jogo, uma charada, um passatempo qualquer. Uma palavra cruzada. Eternidade, futuro, esperança, tempo. Tudo móvel, tudo imutável, tudo questionável e filosófico ocidental. Onde se encaixam? Se encaixam? Nenhum tempo será capaz de fingir que o futuro não é uma esperança. Pode ser um medo. Porque hoje pode ser feliz e amanhâ feliz, mas será para sempre sucessão de bons momentos?

“Como é belo e triste o dia que ainda não vivi”

E o que vivi? Eu transformo. Hoje foi bom. Amanhã péssimo. Um mês depois, maravilhoso. Sem isso eu não teria conseguido o que era bom para mim agora. No agora daqui a 20 anos. E 20 anos não é tempo. É idade. Idade que passou, mas o seu tempo é outro. O que você fez com ele? Sei lá. E se vai ser útil em algum momento se arrepender, tentar mudar ou ficar brincando de enxergar de outra forma não sei.
O egoísmo tira a ilusão bonita do tempo e transforma tudo numa seção ininterrupta de agora. Agora. Agora. Agora. Já.
Agora quero ser feliz.
Agora quero você.
Agora vou fazer xixi. E agora não quero mais você.
Agora quero ser feliz.
Agora quero curtir e curtir.
E agora não quero mais você.

Depois do agora existe outro tempo? Outro tempo de espera? Outro tempo de saudade?
Time is an illusion. Is it?
Alguma coisa durou ou foi só o tempo que vimos passar distante, longe?
Sem saber nada do meu hoje, imaginando um ontem, previu o futuro sem ao menos ter tempo de saber o hoje, o quem. Além do tempo existe alguém.
E alguém sempre imagina, busca, sonha, acredita. E mente, e traí, e engana, e é falso e faz coisas que em tempo nem em lugar nenhum deveria nenhum alguém imaginar.
Eu avisei, não confie tanto assim em mim.
Eu posso te desapontar. E desapontei tantas vezes que você nem imagina quantas. Só Imagina o que viu, ouviu e conseguiu prever. Mas o passado, o longe, no meu tempo aconteceram outras ações. Imperdoáveis. O resumo disso para mim no hoje? Que sempre é melhor assim. Não acredite em mim tanto assim. Você sem saber o verdadeiro motivo fez o melhor para você. Agindo por um motivo outro, egoísta e infantil, acabou acertando na escolha das ações e do tempo.
E o meu tempo agora? É tentar quem sabe nesse tal futuro-esperança ser menos canalha. Mais sincera. Quase consegui ser sincera dessa vez. Mas não deu certo. Menti.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008



De ontem me restou uma tosse péssima. Uma dor no corpo. Menos 80 reais. E a pior ressaca do mundo, de três maços de cigarro na mesma "noite". Dedos amarelos d vem o e qdo vc nem sabia mais se tinha acabo de fumar um naquele momento, mas queria outro, pq seu copo de cerveja não ficou vazio durante horas...
E vem o hoje. Hoje fumei de teimosa. Cada trago uma tosse. Primeira vez que fui ao cinema e não senti vontade de fumar, só de tossir.
Como é ruim teu corpo as vezes tirar a liberdade de sentir prazer com coisas que você sentia.
Dia estranho. Nenhum cigarro me deu prazer.
Dia bom. Descobri prazer em algumas outras coisas. Tipo água.
E tipo... falar o que todo mundo já sabe, mas feliz que dessa vez, quem esteja falando seja eu.

NY

E vamos lá... começar a escrever um novo desencadear de acontecimentos.
Once.
Twice.
Four times...
Não importa quantas vezes. Acontece e vai continuar a acontecer. Uma, duas, mil. O que poderia mudar? A sinceridade.... hum... eu não ia conseguir não omitir 90% achando você que eu estava mostrando 1000 de mim que não sou.
Os fatos ditam as pessoas ou os verbos que elas soltam? As açãos que acabaram por acontecer antes, durante ou depois, ou toda a ilusão de que o que aconteceu foi nada... não fiz com a intenção de magoar ninguém.
Grandes amizades.
Ciúmes, de que mesmo hein?
Uma crise de qualquer coisa é um estopim para colocar para fora algumas coisas que estavam por conceito escondidas.
Egoísmo, por exemplo, só aparece em momentos de crises.
Vivam as crises então.
E ao cinema de fim de tarde, e ao dvd no edredon, e a escrever sem precisar ler, entender ou questionar. Amanhã acordar com a estupidez da liberdade de ser só.
Eu, Carrie, Miranda e cia.
Até New York, monsieur.

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