terça-feira, 23 de abril de 2013

Dancing Queen






Morar sozinha.

Viver sozinha. Ser sozinha. Feliz.
Ser sozinha no sentido do verbo ser, exestir. E se reconhecer como ser solto no universo e parte flutuante dele. Tem uma poesia nisso quase dificil de suportar.
Jovem e doce. Colorida.
Dançar, porque ninguem mesmo esta olhando.
Olha mais uma vez aquela menina, ela cresceu. E seus cabelos? Mais curtos, independentes.
Liberdade que arde. Que nenhum outro mito tire esse frescor.
Senti o gozo do ser livre, valorizar cada instante pois você que proporcionou isso. Sair da cama para ver o sol.
E ir para a varanda sentir a noite, a lua e reparar nas janelas em volta, em cada sonho que dorme enquanto você fuma um cigarro.
Relacionar como e quando se quer a vida.
Errar sabendo. Acertar sem saber. Fazer inspirar cada dia um novo instante. E amar as sensações novas que se permitiu viver. Medo? Não cabe em que é sozinho. Medo é para quem anda acompanhado.

Estar de bem com a pele, cabelo, gordura. Porque você escolheu comer todo o chocolate do mundo e sabe que tem consequencia. E ela nao interfere em ninguem sem ser você.

Acordar de madrugada para correr. E ir correr.

Valorizando cada momento que pode-se ser. Cada detalhe da respiração, cada piscada de sonho e festejar cada lembrança feliz do dia anterior.

Construir uma casa.
Amar a familia.
Comprar as flores.
Entender que tudo que te completa e existe é só porque foi você que criou esse espaço.
Regar sempre os amigos, os poucos que ficam e de fato suspiram quando te veem.
E saber que a morada de quem viaja é sempre o coração.
Descobrir o mundo inteiro por dentro.
Dormir com a luz apagada e brincar com o escuro.
Não ter tv e imaginar as noticias da especie que se repetem.
Não ter outra coisa em casa que chame mais atenção que seus próprios pensamentos.
Acontece.
E é mágico.
Completos 1 ano morando sozinha.
Não podia imaginar que era tão bom.

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