quinta-feira, 8 de abril de 2010

Cardeninho azul

Revirando escritos passados.

Cardeninho azul: ano 2008.

Final do dia 18 de fevereiro. dia de médicos.

Passei anos, na verdade quase cinco para conseguir e não consegui. Vou virar budista. Sem apegos, ilusões e desejos. Enquanto não, rs, sofro.

Cansada com muito ciúme e com esperanças. Tem coisa maior que a paixão. E é o amor. Amor de filha, de sobrinha, de amiga. E hoje o amor cansou. A achama daquela paixão virou cinzas. Nova etapa se inicia 7, 8 meses não importam mais. Agora manter isso não é mais saudável para mim. Sossegar, dormir. Rezar por proteção e força. A força que une, separa. E é em favor das belas recordações que ficaram quero prometer não querer mais acompanhar uma vida que não é a minha. Viva então sua vida ai em paz. Se as nossas se cruzaram hoje elas se separam. Declaro aberta a temporada de que sou feliz aqui e agora. Na grande viagem em volta de mim e do que me cerca. Celebro com graça e desprendimento que vou lutar. Fácil não é, mas o impossível não existe. É realidade não comprovada. Sou um pão. Uma matéria que dorme e escreve. Como depender? Quero a liberdade de todos aqueles que eu amo. Chegou o novo marco zero. Suspiro de vida. Assopros de vontades. Amanha 54 anos de mamys. Beleza de amor perfeito.

22 fevereiro 2008 - 5:03h

Não quero escrever só quando estou triste. Hoje registro um tipo calmo de felicidade.

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