quinta-feira, 29 de outubro de 2009

sem final.

Tudo meu respira você.
Eu também queria ...
Como eu posso ser a mulher da sua vida sempre marinada por água?
Meu deus... Nada me fez chorar tanto quanto você. Minha fala é depressiva, minha vida é um drama, transformei você em monstro e eu em pobre coitada.
Os dois cheios de erros, cheios de defeitos. Conhecemos todos os defeitos um do outro. Não conseguimos evoluir mais que três dias.
Existe um fio de esperança em mim?
Ta doendo tanto... tanto... quantas pessoas sabem esse vazio no peito que só sabe se transformar em lagrima? Como dói meu deus... como dói.
Podem me chamar de louca, doente, mas ainda sim sei que isso é amor. Louco, completamente irracional, incontrolável, esse é o meu amor. Tenho medo sim de nunca um homem me amar como sei que você me ama assim feito louco, inconseqüente, desesperado, absurdo. Ninguém é capaz de nos entender. Sempre o que ouço de você é que somos um casal, que você quer me ver, queria estar comigo, eu sou a mulher da sua vida?
Tudo meu respira você. E respira. Você virou meu referencial, minha saudade, minha loucura, meu homem, meu idiota amor.
Senhor... da onde tiro essa força para depois de tudo que me falou no telefone não ir correndo te abraçar, te beijar, te amar... da onde vem a força para me manter separada de você? É força do bem? É força do mal? O melhor para mim é acreditar que existe o ideal, as relações saudáveis, a vida feliz, a confiança, o respeito, que isso tudo não é amor é doença, loucura...
O que seria da poesia sem os loucos de amores?
Eu não vou para ai. Você não vira para cá...
E assim seguimos. Com lágrimas e coração apertado.
Mais uma história de amor sem final feliz.

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