domingo, 29 de agosto de 2010

abismo.



Raiva da vida que me deixou conhecer o amor quando este já não pode dar certo.
Dói o peito. Machuca a alma.
Criança apaixonada. Vigilante.
Lembro da praia, da paixão, das fotos e das caretas. Lembro das carícias, pornografias e piruetas. Dos tapas, dos berros, do que nunca existiu. Do presente que nunca deu. Das rosas que eu odiei e das traições que eu inventei. Das tantas desculpas que pedimos.
Vamos nos despedindo dessas lembranças.
Te querer é te amar.
Não estar com você é a consciência da razão do se amar.
O amor sem limites, a cegueira da loucura, as delicias da paixão.

Nenhum comentário:

  • ()
  • ()